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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Os pedais de Jimi Hendrix (SETUP)

Os pedais de
 Jimi Hendrix

Ao longo de sua carreira, Jimi Hendrix experimentou diferentes cadeias de efeitos, tanto em estúdio, como nos palcos. Algumas delas podem ser visualizadas nas fotos e vídeos que imortalizaram suas apresentações.

1) Monterey Pop Festival 
(18/06/1967)

O único efeito plugado entre a guitarra e o amplificador é um pedal de fuzz. No caso, um Fuzz Face, da Arbiter Electronics, provavelmente com transistores de germânio e modificado por Roger Mayer.

FUZZ
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GTR  >   Fuzz Face   >  AMPS
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Monterey (1967)



2) Estocolmo 
(09/01/1969

O pedal de wah começou a ser usado ao vivo por Hendrix em 1967, a princípio esporadicamente, tornando-se cada vez mais frequente a partir de meados de 1968.  Em 1969, o efeito aparece nos vídeos dos shows de Estocolmo (Suécia) e Londres (Inglaterra). Hendrix usava preferencialmente os modelos V846 e Clyde McCoy, ambos da Vox.

  WAH               >           FUZZ
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GTR  >  Vox Wah-Wah  >  Fuzz Face  > AMPS 
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Estocolmo (1969)


3) Woodstock 
(18/08/1969)

O pedal de vibe passou a ser usado por Jimi em 1969. O modelo adotado foi o U915 "Shiftee" Uni-Vibe, fabricado pela empresa japonesa Shin-ei e comercializado nos Estados Unidos pela Unicord, sob a marca Univox. O efeito de vibe foi criado pelo engenheiro Fumio Mieda e lançado primeiramente no Japão por volta de 1967.

WAH           >          FUZZ          >         VIBE
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GTR > Vox Wah-Wah > Fuzz Face (ou Axis Fuzz) > Uni-Vibe > AMPS
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Woodstock (1969)


4) Fillmore East 
(31/12/1969 e 01/01/1970)

O Octavia, fuzz com oitava acima desenvolvido por Roger Mayer, raramente foi utilizado por Jimi no palco, apesar de ter sido usado em estúdio desde o seu primeiro disco.

WAH   >  FUZZ OITAVADOR  >     FUZZ     >    VIBE
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GTR > Vox Wah-Wah >  Octavia  > Fuzz Face (ou Axis Fuzz) > Uni-Vibe > AMPS
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Band of Gypsys



5) Rainbow Bridge 
(30/07/1970)

Na fase final de sua carreira, Jimi passou a posicionar o pedal de vibe logo no início da cadeia de efeitos.

VIBE      >    WAH     >    FUZZ
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GTR > Uni-Vibe > Vox Wah-Wah > Fuzz Face > AMPS
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Hendrix no Havaí








sábado, 16 de julho de 2016

Vibes compactos (VIBE)

VIBES COMPACTOS

Nos últimos anos tem sido cada vez mais frequente o lançamento de versões compactas de pedais de vibe. Algumas versões apresentam um circuito óptico, similar ao dos modelos originais, outras não, sejam elas analógicas ou digitais. Entre os modelos mais conhecidos estão os citados abaixo. Todos eles apresentam os mesmos parâmetros básicos tradicionalmente presentes em unidades desse tipo, como os controles de velocidade (speed ou rate), intensidade (intensity ou depth), volume (level) e o seletor que permite a escolha do modo de funcionamento (tipo do efeito), entre chorus e vibrato. Controles de tonalidade (tone, color, low/hi) eventualmente também estão presentes e, junto com opções menos comuns, são listados ao lado de cada modelo.


Vibes compactos com circuito óptico


Vibe Machine

DryBell V-1 Vibe Machine (c.2011): chave bright/original; entrada para pedal de expressão (com modo speed calibration); saída bufferizada selecionável; jumper interno, que aciona a função Leslie acceleration (opcional com pedal de expressão)symmetry e range trimmers ajustáveis. Com LED pulsante e bypass verdadeiro. Feito na Croácia.




The Depths

EarthQuaker Devices The Depths (2012): inclui os controles de tonalidade (voice e throb). Alimentação opcional de 9-18v DC.








Roto

Hotone Roto (2014): no formato de minipedal, possui controle de tonalidade (color) e bypass verdadeiro. Não apresenta controle de volume.






Vibronaut


Lovepedal Vibronaut (c.2015): com controles de equalização independentes para graves e agudos (low e hi) e LED pulsante.


  






Vibes compactos sem circuito óptico

JHM3 Univibe

Dunlop Jimi Hendrix 70th Anniversary Tribute Series Limited Edition JHM3 Univibe (2012): modelo analógico ("FET-driven"), com hardwire bypass.






        M-68 Uni-Vibe


MXR M-68 Uni-Vibe (2014): modelo analógico ("FET-driven"), com bypass verdadeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=HKF3hpHAzD0





        Viscous Vibe


TC Electronic Viscous Vibe (2015): modelo digital, com modo TonePrint, footswitch com função speed ramp e entradas e saídas estéreo. Possui LED pulsante e bypass verdadeiro.







Ventura Vibe


DigiTech Ventura Vibe (2015): modelo digital de vibe e rotary. Oferece os modos vintage ("classic vibe"), modern ("modern vibrato") e rotary. Conta com os controles  mix, tone e drive, footswitch com função speed ramp e entradas e saídas estéreo. Possui bypass verdadeiro.





segunda-feira, 11 de julho de 2016

"Bridge of Sighs" - Discografia Selecionada (VIBE)

"BRIDGE OF SIGHS"
(1974)

Robin Trower



Álbum clássico do guitarrista, vocalista e compositor inglês Robin Trower.

Discípulo declarado de Jimi Hendrix e ex-integrante da banda de rock progressivo Procol Harum, Robin Trower é um dos mais influentes usuários do efeito de vibe na guitarra, ao lado do próprio Hendrix e de David Gilmour, do Pink Floyd.

"Bridge of Sighs" é uma verdadeira aula de como se usa um pedal de vibe!

Vale a pena conferir!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

"Psychedelic Machine" (VIBE)

Honey 

Psychedelic Machine


Honey Psychedelic Machine

O efeito de vibe foi criado pelo engenheiro japonês Fumio Mieda e lançado como parte integrante da unidade multifuncional Psychedelic Machine, pela Honey, em 1967. O vibe é considerado o precursor das posteriores unidades de phase shifter e se diferencia destes principalmente pelo tipo de circuito empregado e pela sonoridade por ele obtida.

Fume Mieda, o inventor da Psychedelic Machine

A unidade apresenta 02 seções:

- Fuzz: que conta o circuito de fuzz oitavador que seria depois empregado no clássico Univox Super-Fuzz. Apresenta uma sonoridade bastante agressiva, que adiciona ao fuzz convencional um efeito de oitava acima, um pouco menos pronunciado que o de um Octavia, por exemplo. Possui os controles Expander (ajusta o nível de saturação do efeito) e Volume (nível do volume de saída), e a chave Tone, que permite a escolha entre dois modos (A e B), com diferentes ajustes de equalização.

- Mood Adjuster: com um circuito similar ao do Resly Tone RT-18. Oferece as opções tremolo, vibrato duet (ou seja, choros). Possui os controle de velocidade  Repeat Time - do tipo step-switch -, Intensity (intensidade do efeito) e Volume (volume de saída).

- A unidade possui uma chave power (liga-desliga), entrada e saída mono, entradas para dois footswitches (cancel - fuzz e mood) e o seletor variation que permite escolher entre 04 modos de funcionamento:
  • Direct - sem efeito algum (bypass);
  • Mood - apenas a seção Mood Adjuster é ativada, permitindo a seleção do efeito de modulação (tremolo, vibrato ou duet);
  • Fuzz+Mood - permite combinar as seções Fuzz e Mood Adjuster;
  • Fuzz - apenas a seção Fuzz é ativada, adicionando o efeito de fuzz oitavador, similar ao Super-Fuzz.

O modelo também foi comercializado sob as marcas Electra Companion - nesta como Amplifier Psychedelic Machine.


Honey Psychedelic Machine
(fuzz oitavador + vibe/tremolo)

https://www.youtube.com/watch?v=TMew6uOcnyc